unread authors challenge - the end
Chegámos ao último livro do desafio. Apesar deste ser ler 6 livros de autores nunca antes lidos em 6 meses, e esses 6 meses terminarem em Fevereiro, e eu apenas ontem ter terminado a leitura, para mim considero o desafio como superado. "Falhou" por uns dias mas o objectivo final foi conseguido, o ler 6 autores novos, alguns dos quais estavam parados na estante há bastante tempo.
Era o caso deste, que há 4 anos me tinha chegado às mãos via o Bookcrossing, mas que, tal como tantos outros, foi sendo deixado para trás por haver outras novidades que me despertavam mais interesse.
O livro que ficou para o final foi o Street Dreams, da Faye Kellerman. Já li vários livros do marido, o Jonathan Kellerman, e estava curiosa para ver se tinham algumas parecenças, já que pelo menos no género literário estão de acordo. O livro é agradável, lê-se bem, tem algum suspense e mistérios que nos acompanham ao longo da leitura, mas é realmente grande demais, com menos 150 ou 200 páginas não se tinha perdido nada e o ritmo teria sido bem mais fluído - nisto ela segue as pegadas do marido que também se “estica” um bocadinho, mas ele escreve melhor ;) E depois o final é tão apressado, de repente em 30 páginas resolve-se tudo, com um culpado "quem é este?? hãnnn? onde??" e uma descoberta final em estilo "saiu-me a sorte grande".
Pensava que a Cindy era sempre uma das personagens principais na série, afinal já percebi que a mesma se baseia no pai, e apenas aqui ela se tornou tão relevante. Também não sei se lhe sentiria muito a falta :)
Não sei se lerei mais livros da Faye (embora tenha - julgo - mais 2 em casa), com tanta coisa boa que sei que tenho para ler, este não me despertou atenção suficiente para fazer muita questão em continuar.
"When Cindy finds a new-born baby in a rubbish bin, she can't imagine who would commit such a crime. Surely abandoning a baby is the biggest taboo of motherhood? The usual suspects - prostitutes, homeless women and drug abusers - aren't responsible. In fact, the culprit is a woman who appears almost as vulnerable as her own baby. As the case continues, Cindy realises she's in deep - her own life in danger - and there's only one person who can help, her father and boss, Lieutenant Peter Decker. They both know the key to a successful investigation is keeping a cool, professional head, but with a father and daughter detective team, can it ever be anything other than personal?"
Dado o final do Desafio, faço um balanço dos 6 livros lidos. A Cathy Kelly é de certeza uma autora a continuar, dado que gostei muito do livro; a Audrey Niffenegger e o seu The Time Traveler’s Wife vai ser de certeza um dos melhores livros deste ano e só é pena que não tenha mais livros. Este da Faye Kellerman e o do Richard Laymon foram leituras agradáveis, talvez no caso do 2º leia mais algum por curiosidade, mas não passaram do mediano. As desilusões do desafio foram o Mil Millington e o Henning Mankell, cujos livros me desesperaram para acabar e que jurei a pés juntos não voltar a pegar numa página escrita por eles!
A variar entre o muito bom e o muito mau, terei de dar uma classificação média a este desafio. Serviu pelo menos para experimentar autores novos e pegar finalmente em livros que já tinham uma grossa camada de pó :o)
Era o caso deste, que há 4 anos me tinha chegado às mãos via o Bookcrossing, mas que, tal como tantos outros, foi sendo deixado para trás por haver outras novidades que me despertavam mais interesse.
O livro que ficou para o final foi o Street Dreams, da Faye Kellerman. Já li vários livros do marido, o Jonathan Kellerman, e estava curiosa para ver se tinham algumas parecenças, já que pelo menos no género literário estão de acordo. O livro é agradável, lê-se bem, tem algum suspense e mistérios que nos acompanham ao longo da leitura, mas é realmente grande demais, com menos 150 ou 200 páginas não se tinha perdido nada e o ritmo teria sido bem mais fluído - nisto ela segue as pegadas do marido que também se “estica” um bocadinho, mas ele escreve melhor ;) E depois o final é tão apressado, de repente em 30 páginas resolve-se tudo, com um culpado "quem é este?? hãnnn? onde??" e uma descoberta final em estilo "saiu-me a sorte grande".
Pensava que a Cindy era sempre uma das personagens principais na série, afinal já percebi que a mesma se baseia no pai, e apenas aqui ela se tornou tão relevante. Também não sei se lhe sentiria muito a falta :)
Não sei se lerei mais livros da Faye (embora tenha - julgo - mais 2 em casa), com tanta coisa boa que sei que tenho para ler, este não me despertou atenção suficiente para fazer muita questão em continuar.
"When Cindy finds a new-born baby in a rubbish bin, she can't imagine who would commit such a crime. Surely abandoning a baby is the biggest taboo of motherhood? The usual suspects - prostitutes, homeless women and drug abusers - aren't responsible. In fact, the culprit is a woman who appears almost as vulnerable as her own baby. As the case continues, Cindy realises she's in deep - her own life in danger - and there's only one person who can help, her father and boss, Lieutenant Peter Decker. They both know the key to a successful investigation is keeping a cool, professional head, but with a father and daughter detective team, can it ever be anything other than personal?"
Dado o final do Desafio, faço um balanço dos 6 livros lidos. A Cathy Kelly é de certeza uma autora a continuar, dado que gostei muito do livro; a Audrey Niffenegger e o seu The Time Traveler’s Wife vai ser de certeza um dos melhores livros deste ano e só é pena que não tenha mais livros. Este da Faye Kellerman e o do Richard Laymon foram leituras agradáveis, talvez no caso do 2º leia mais algum por curiosidade, mas não passaram do mediano. As desilusões do desafio foram o Mil Millington e o Henning Mankell, cujos livros me desesperaram para acabar e que jurei a pés juntos não voltar a pegar numa página escrita por eles!
A variar entre o muito bom e o muito mau, terei de dar uma classificação média a este desafio. Serviu pelo menos para experimentar autores novos e pegar finalmente em livros que já tinham uma grossa camada de pó :o)
7 comments:
Só li um livro do marido e realmente achei que se esticava em demasia, o livro tinha muita palha. Dela nunca li nada embora tenha lá um escrito em conjunto com o marido.
Eu já li mais que um, têm sempre palha, se bem que nuns se note mais que noutros.
Tb lá tenho esse escrito em conjunto (acho que agora saiu/está para sair) mais um assim.
O The Time Traveler’s Wife foi uma das minhas melhores leituras do ano passado, Fantasma. Agora ficamos à espera do filme!:D
Vai haver filme?? Vpu ter de ver isso!
Já fui espreitar, epá, o Eric Bana a fazer de Henry é que não... :os
Ainda não li o Time Traveler's Wife, mas se o filme é com o Eric Bana, me wants to see it! :-P
Não gosto nada do Eric Bana :ox Meu rico Henry...
Enviar um comentário