62 menos 5
O meu pai faria hoje 62 anos. Faria, porque já não faz. O meu pai não fará mais que 61 anos, 62 menos uns míseros 5 dias. Na 2ª feira, dia 24 de Agosto, o meu pai deixou de contar anos, semanas ou dias.
Lembro-me, muito por causa de fotografias (que a minha memória é uma nódoa e parece apagar muito do que passa e passou), que o meu pai era o meu grande companheiro de brincadeiras, que a minha mãe dizia muitas vezes "és pior que ela!", quando eu pulava por cima dos sofás e por cima dele. Lembro-me do campismo e de ele andar comigo, lembro-me da 1ª vez que fui ao Estádio da Luz, com ele, ver o Benfica-Marselha, estádio cheio e eu de boca aberta, segundo ele, ver o belo golo (não) marcado pela mão do Vata, lembro-me... e infelizmente não me lembro de muita coisa.
Quando eu tinha 16 anos, os meus pais separaram-se, ele foi viver com a minha avó e foi uma altura muito complicada. Eu já não era uma criança mas também ainda não era adulta, sentia-me perdida sem saber o que fazer principalmente porque a minha avó queria fazer a cabeça ao meu pai contra a minha mãe e eu não gostava de lá ir a casa por causa disso, e porque eles me faziam sempre sentir que era obrigação minha e que nunca era ele que devia/podia ligar primeiro, combinar qualquer coisa comigo. Ele também tinha o seu feitio, não me queria obrigar a nada, mas eu também ainda não sabia o que fazer, como reagir. Durante anos todas as semanas lá ia, depois a vida foi avançando, mudando, o tempo sendo mais curto, o contacto físico menor. Ele sempre com o seu feitio de não tomar a iniciativa de me ligar, eu a viver aqueles anos de sair à noite, primeiros namoraditos, a crescer, a universidade, o trabalho, também me ia deixando estar. E assim foram passando os anos, ele reformou-se cedo, a minha avó adoeceu e morreu também há pouco + de 5 anos, e o meu pai foi ficando sozinho. Ele dizia-me que fazia isto e aquilo, ia sempre almoçar e/ou jantar a um cafézito onde todos o conheciam, o mesmo no café onde ia de tarde ler o seu jornal, ele lia muito (foi dele que me veio o "vício") e gostava de se levantar tarde e de ficar também até tarde na internet, há muito que ele se dava muito pouco com a família mas lá os ia visitando, e eu acreditava, ou queria acreditar... Estava com ele umas 6 ou 7 vezes por ano, falávamos com regularidade ao telefone... Há já um ano e tal que ele andava a fazer exames atrás de exames, porque tinha deixado de fumar há 3 anos depois de 40 a fumar 3 maços por dia e não se sentia melhor, não se sentia bem, mas os exames não descobriam nada, ele dizia-me que andava nervoso porque como é que podiam não descobrir nada se ele emagrecia quando comia bem e se tratava bem, e eu nunca desconfiei de nada, afinal ele saberia mais do que me disse.
Na 4ª feira dia 19 à noite liga-me uma vizinha a dizer que ele a tinha chamado, que tinha dificuldade em respirar, que não se sentia bem, chamaram o 112. Lá fui mais o P. para o hospital, ele estava algures a fazer exames e não o pudemos ver, na 5ª voltámos armados com todos os exames que descobri em casa dele para a médica ver, ainda nessa altura não o conseguimos ver porque estava a fazer uma TAC e não havia grandes alterações, a médica já dizia que desconfiavam dum tumor algures porque encontravam ramificações no fígado mas lá não havia mais nada, os pulmões também estavam em muito mau estado... saímos já desanimados, voltámos ao final do dia, aí sim pude vê-lo, tive de ir sozinha porque no SO não pode ir mais de uma pessoa. A senhora que nos leva lá dentro levou-nos à sala, eu entrei e disse que ele não estava ali. A senhora foi confirmar "ah não me diga que também já o transferiram e não me avisaram, ah não, está aqui, não é este senhor?", e eu olho e digo que não, ela vai ver o nome e diz-me "mas olhe que o nome é o mesmo, mas pode ser coincidência" e eu olho novamente e ainda não quero confirmar, não quero acreditar no que os meus olhos vêm, sem óculos, sem a placa dos dentes, completamente só pele e osso, pode aquela pessoa ser o meu pai, que pulava comigo em cima do sofá? Posso eu não reconhecer o meu próprio pai, não o vendo não há 6 meses ou 1 ano mas há mês e meio ou por aí? O meu pai estava irreconhecível. Como é possível que se tenha deixado chegar aquele ponto, que não tenha ido ao hospital, que não me tivesse ligado a dizer nada? Talvez porque me disse logo que já não andava cá a fazer nada, que já o tivesse dito à vizinha, que lhe tivesse comentado que se algum dia lhe dissessem que tinha de fazer tratamentos nem pensar que alguém o apanhava nisso. A preocupação dele era a renda que tinha de ser paga, que tinha fome porque ainda não lhe tinham dado o jantar por causa dos exames, que não se estava nada bem ali no SO... E eu a controlar-me, sozinha, a ser forte, por ele. Foi só quando saí e apanhei o P à porta que tudo se desmoronou.
Só nesta altura contei à minha mãe, que contou a mais algumas pessoas. Os dias seguintes não foram de boas notícias, confirmava-se o tumor algures, que teriam de o descobrir mas que não teria cura, apenas poderiam melhorar um pouco. E que de certeza que ele sabia o que tinha. As visitas nos dias seguintes já na enfermaria para recuperar um pouco dos pulmões e estar mais calmo a oxigénio, pessoas que o foram ver e sairam quase tão chocadas como eu, quase só apenas por já estarem prevenidas. Na 2ª feira combinámos de o P passar lá à hora de almoço para falar com a médica e com uma prima que trabalha no hospital, eu iria depois à visita das 7, liga-me ele a dizer que ele estava bastante pior, o meu pai disse-lhe "isto hoje está mau", o P foi falar com a médica que lhe disse "se calhar é melhor nem se ir embora". E o P coitado, lá sozinho, liga-me a dizer isto, que não vale a pena eu ir já para lá porque não sabíamos nada, desligamos, eu a pensar que devo ir, o telefone toca outra vez e é novamente o P a dizer-me "já foi..." Em 10, 15 minutos. Estava cá. E depois já não estava.
O meu grande choque foi quando o vi na outra semana. Naquele momento ao telefone com o P, depois de ter sabido do que os médicos diziam e como ele estava a sofrer no hospital, felizmente não de dores mas de estar ali, de estar preso, de não poder ter a sua vida normal, houve um sentimento de alívio. Por ele. Porque não ia, não vai sofrer mais. Eu cá tenho o resto dos dias para me habituar à ausência.
O resto da semana foi uma mancha. Felizmente a minha mãe tem uma amiga cujo marido tem uma agência funerária e facilitou tudo, eu quis que fosse cremado, foi tudo muito simples como sei que ele quereria. Não consegui contactar muita gente mas soube e apareceu quem devia saber e aparecer e que estavam por cá e não de férias, recebi apoio de quem queria e precisava, tive colegas de trabalho que fizeram questão de aparecer e isso tocou-me porque afinal só nos conhecemos há ano e meio. E eu que até queria era não falar/ver ninguém, porque custa mais, pisa e repisa.
A semana foi uma mancha. A casa onde ele vivia é alugada, passámos (junto com a minha mãe e madrinha) todos os tempos livres a tirar tudo de casa, a separar o que é para dar e que irão buscar na 2ª feira, a levar sacos de lixo, a mexer em papelada e começar a tratar de todas as burocracias, é um nunca mais acabar de coisas mas que quero tratar o mais rápido possível, a casa por ser alugada e o senhorio aparentemente pouco acessível, o resto porque quero libertar a cabeça, deixá-la ficar apenas com as boas lembranças.
As férias começavam hoje, tinhamos adiado até 'um dia', decidimos entretanto ir à mesma mas uma semana mais tarde, para continuar a tratar das papeladas e não "desaparecer" do trabalho 4 semanas seguidas. Se já estávamos a precisar de descanso físico e psicológico depois de apenas 1 semana de férias completa desde Setembro do ano passado, agora ainda mais precisamos de espairecer, sair daqui, estarmos os 2 juntos, levar o pensamento do meu pai conosco também a mudar de ares.
O meu pai adorava o Benfica, adorava ler, foi do Partido Comunista toda a vida (tendo por isso feito que me tivesse caído o queixo o ano passado quando anunciou que ia votar no BE!), o meu pai estava felícissimo no dia do meu casamento e disse-me que eu estava linda, comprava colecções de música e dvds, adorava sopa de cação e açorda à alentejana cheia de hortelã e coentros. O meu pai (dizia que) não gostava de gatos, de batatas cozidas porque davam sono, não gostava de depender de ninguém, detestava acordar cedo, não suportava queijo que não fosse queijo fresco, nem o cheiro.
O meu pai fazia hoje 62 anos.
Lembro-me, muito por causa de fotografias (que a minha memória é uma nódoa e parece apagar muito do que passa e passou), que o meu pai era o meu grande companheiro de brincadeiras, que a minha mãe dizia muitas vezes "és pior que ela!", quando eu pulava por cima dos sofás e por cima dele. Lembro-me do campismo e de ele andar comigo, lembro-me da 1ª vez que fui ao Estádio da Luz, com ele, ver o Benfica-Marselha, estádio cheio e eu de boca aberta, segundo ele, ver o belo golo (não) marcado pela mão do Vata, lembro-me... e infelizmente não me lembro de muita coisa.
Quando eu tinha 16 anos, os meus pais separaram-se, ele foi viver com a minha avó e foi uma altura muito complicada. Eu já não era uma criança mas também ainda não era adulta, sentia-me perdida sem saber o que fazer principalmente porque a minha avó queria fazer a cabeça ao meu pai contra a minha mãe e eu não gostava de lá ir a casa por causa disso, e porque eles me faziam sempre sentir que era obrigação minha e que nunca era ele que devia/podia ligar primeiro, combinar qualquer coisa comigo. Ele também tinha o seu feitio, não me queria obrigar a nada, mas eu também ainda não sabia o que fazer, como reagir. Durante anos todas as semanas lá ia, depois a vida foi avançando, mudando, o tempo sendo mais curto, o contacto físico menor. Ele sempre com o seu feitio de não tomar a iniciativa de me ligar, eu a viver aqueles anos de sair à noite, primeiros namoraditos, a crescer, a universidade, o trabalho, também me ia deixando estar. E assim foram passando os anos, ele reformou-se cedo, a minha avó adoeceu e morreu também há pouco + de 5 anos, e o meu pai foi ficando sozinho. Ele dizia-me que fazia isto e aquilo, ia sempre almoçar e/ou jantar a um cafézito onde todos o conheciam, o mesmo no café onde ia de tarde ler o seu jornal, ele lia muito (foi dele que me veio o "vício") e gostava de se levantar tarde e de ficar também até tarde na internet, há muito que ele se dava muito pouco com a família mas lá os ia visitando, e eu acreditava, ou queria acreditar... Estava com ele umas 6 ou 7 vezes por ano, falávamos com regularidade ao telefone... Há já um ano e tal que ele andava a fazer exames atrás de exames, porque tinha deixado de fumar há 3 anos depois de 40 a fumar 3 maços por dia e não se sentia melhor, não se sentia bem, mas os exames não descobriam nada, ele dizia-me que andava nervoso porque como é que podiam não descobrir nada se ele emagrecia quando comia bem e se tratava bem, e eu nunca desconfiei de nada, afinal ele saberia mais do que me disse.
Na 4ª feira dia 19 à noite liga-me uma vizinha a dizer que ele a tinha chamado, que tinha dificuldade em respirar, que não se sentia bem, chamaram o 112. Lá fui mais o P. para o hospital, ele estava algures a fazer exames e não o pudemos ver, na 5ª voltámos armados com todos os exames que descobri em casa dele para a médica ver, ainda nessa altura não o conseguimos ver porque estava a fazer uma TAC e não havia grandes alterações, a médica já dizia que desconfiavam dum tumor algures porque encontravam ramificações no fígado mas lá não havia mais nada, os pulmões também estavam em muito mau estado... saímos já desanimados, voltámos ao final do dia, aí sim pude vê-lo, tive de ir sozinha porque no SO não pode ir mais de uma pessoa. A senhora que nos leva lá dentro levou-nos à sala, eu entrei e disse que ele não estava ali. A senhora foi confirmar "ah não me diga que também já o transferiram e não me avisaram, ah não, está aqui, não é este senhor?", e eu olho e digo que não, ela vai ver o nome e diz-me "mas olhe que o nome é o mesmo, mas pode ser coincidência" e eu olho novamente e ainda não quero confirmar, não quero acreditar no que os meus olhos vêm, sem óculos, sem a placa dos dentes, completamente só pele e osso, pode aquela pessoa ser o meu pai, que pulava comigo em cima do sofá? Posso eu não reconhecer o meu próprio pai, não o vendo não há 6 meses ou 1 ano mas há mês e meio ou por aí? O meu pai estava irreconhecível. Como é possível que se tenha deixado chegar aquele ponto, que não tenha ido ao hospital, que não me tivesse ligado a dizer nada? Talvez porque me disse logo que já não andava cá a fazer nada, que já o tivesse dito à vizinha, que lhe tivesse comentado que se algum dia lhe dissessem que tinha de fazer tratamentos nem pensar que alguém o apanhava nisso. A preocupação dele era a renda que tinha de ser paga, que tinha fome porque ainda não lhe tinham dado o jantar por causa dos exames, que não se estava nada bem ali no SO... E eu a controlar-me, sozinha, a ser forte, por ele. Foi só quando saí e apanhei o P à porta que tudo se desmoronou.
Só nesta altura contei à minha mãe, que contou a mais algumas pessoas. Os dias seguintes não foram de boas notícias, confirmava-se o tumor algures, que teriam de o descobrir mas que não teria cura, apenas poderiam melhorar um pouco. E que de certeza que ele sabia o que tinha. As visitas nos dias seguintes já na enfermaria para recuperar um pouco dos pulmões e estar mais calmo a oxigénio, pessoas que o foram ver e sairam quase tão chocadas como eu, quase só apenas por já estarem prevenidas. Na 2ª feira combinámos de o P passar lá à hora de almoço para falar com a médica e com uma prima que trabalha no hospital, eu iria depois à visita das 7, liga-me ele a dizer que ele estava bastante pior, o meu pai disse-lhe "isto hoje está mau", o P foi falar com a médica que lhe disse "se calhar é melhor nem se ir embora". E o P coitado, lá sozinho, liga-me a dizer isto, que não vale a pena eu ir já para lá porque não sabíamos nada, desligamos, eu a pensar que devo ir, o telefone toca outra vez e é novamente o P a dizer-me "já foi..." Em 10, 15 minutos. Estava cá. E depois já não estava.
O meu grande choque foi quando o vi na outra semana. Naquele momento ao telefone com o P, depois de ter sabido do que os médicos diziam e como ele estava a sofrer no hospital, felizmente não de dores mas de estar ali, de estar preso, de não poder ter a sua vida normal, houve um sentimento de alívio. Por ele. Porque não ia, não vai sofrer mais. Eu cá tenho o resto dos dias para me habituar à ausência.
O resto da semana foi uma mancha. Felizmente a minha mãe tem uma amiga cujo marido tem uma agência funerária e facilitou tudo, eu quis que fosse cremado, foi tudo muito simples como sei que ele quereria. Não consegui contactar muita gente mas soube e apareceu quem devia saber e aparecer e que estavam por cá e não de férias, recebi apoio de quem queria e precisava, tive colegas de trabalho que fizeram questão de aparecer e isso tocou-me porque afinal só nos conhecemos há ano e meio. E eu que até queria era não falar/ver ninguém, porque custa mais, pisa e repisa.
A semana foi uma mancha. A casa onde ele vivia é alugada, passámos (junto com a minha mãe e madrinha) todos os tempos livres a tirar tudo de casa, a separar o que é para dar e que irão buscar na 2ª feira, a levar sacos de lixo, a mexer em papelada e começar a tratar de todas as burocracias, é um nunca mais acabar de coisas mas que quero tratar o mais rápido possível, a casa por ser alugada e o senhorio aparentemente pouco acessível, o resto porque quero libertar a cabeça, deixá-la ficar apenas com as boas lembranças.
As férias começavam hoje, tinhamos adiado até 'um dia', decidimos entretanto ir à mesma mas uma semana mais tarde, para continuar a tratar das papeladas e não "desaparecer" do trabalho 4 semanas seguidas. Se já estávamos a precisar de descanso físico e psicológico depois de apenas 1 semana de férias completa desde Setembro do ano passado, agora ainda mais precisamos de espairecer, sair daqui, estarmos os 2 juntos, levar o pensamento do meu pai conosco também a mudar de ares.
O meu pai adorava o Benfica, adorava ler, foi do Partido Comunista toda a vida (tendo por isso feito que me tivesse caído o queixo o ano passado quando anunciou que ia votar no BE!), o meu pai estava felícissimo no dia do meu casamento e disse-me que eu estava linda, comprava colecções de música e dvds, adorava sopa de cação e açorda à alentejana cheia de hortelã e coentros. O meu pai (dizia que) não gostava de gatos, de batatas cozidas porque davam sono, não gostava de depender de ninguém, detestava acordar cedo, não suportava queijo que não fosse queijo fresco, nem o cheiro.
O meu pai fazia hoje 62 anos.
22 comments:
[[[[C.]]]]
Leva as memórias boas, os dias bons, a espairecer.
(sem mais palavras. porque também não há nada que se possa dizer. *)
Mariana
Um abraço apertadinho Amiga!!
Um abraço enorme.
Um abraço grande, amiga!
"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós." (Antoine de Saint-Exupery.)
O vazio que as saudades dos que amamos deixam no nosso coração quando partem só se enche com as memórias que deles guardamos. O teu pai não te deixou sozinha, com tantas recordações que dele tens. Esta foi uma forma muito bonita de o lembrares. Obrigada por as teres partilhado connosco.
Um beijo grande, Amiga.
[[[[[Bú]]]]]
Um abraço apertado, C.
um abraço grande, bem apertado.
[[[gémea]]]
Eu também acredito que as pessoas de quem gostamos nunca deixam de estar connosco, ficam sempre no nosso coração.
Um grande beijo e abraço,
Mady
Obrigada a todas.
Beijos.
oh :-(
só vi agora...
um grande abraço bem apertadinho para ti!
Maria Nunes
Fiquei lavada em lágrimas com este teu post.
Um abraço grande.
Beijos grandes, minha linda. Tive de reler o post para acreditar.
((((((((((((C.)))))))))))))
Como a compreendo! O tempo vai ajudá-la e os amigos também, acredite. Um beijo muito grande e muito sentido. E força, muita força. Com amizade.
so agora vi isto. tenho estado longe da civilizacao.
um abraco muito apertado
Um abraço, Fantasma. Como diz a Leonor, apenas deixamos de ver quando são pessoas que amamos. Acredite, também sei do que estou a falar. Coragem.
Obrigada teimosita, pela visita especial :)
E obrigada também à T e ao Mike pelos abraços que senti.
Olá amiga ! Só ontem voltei de férias e vi este teu post tão triste. Um grande, grande abraço (e obrigada pela mensagem dos anos !),
Tânia
Só agora li este post. Espero que já estejas melhor amiga.
Um beijinho muito grande e se precisares de alguma coisa, é só avisares.
Beijinhos
Olá amiga.Só hoje vi o teu post e não quero deixar de te dar um abraço apertado e um grande beijinho neste momento menos bom.
Força e recorda os bons momentos que ficaram.
Um beijinho,
Clarice
Olá Cláudia,
Estupidamente só hoje li o teu post. desculpa.
Um abraço apertado e sentido e quero que saibas que o meu coração está contigo. descansa.
beijocas grandes
Olá C.
Só hoje vi o teu post.
Espero que estejas a recuperar nas férias e que a memória nunca se apague.
Jinhos grandes,
P.
Mais uma vez obrigada a todas pelas vossas palavras amigas.
E, Patrícia, não tens nada que pedir desculpas!
Bjos.
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