é ou não verdade?
Os livros. A sua cálida,
terna, serena pele. Amorosa
companhia. Dispostos sempre
a partilhar o sol
das suas águas. Tão dóceis,
tão calados, tão leais,
tão luminosos na sua
branca e vegetal e cerrada
melancolia. Amados
como nenhuns outros companheiros
da alma. Tão musicais
no fluvial e transbordante
ardor de cada dia.
Eugénio de Andrade, Ofício da Paciência
1 comments:
Foi das tuas rimas... ;op
A verdade é que ando a ouvir este poema há algum tempo numa propaganda ao programa da Sra. Bárbara Carrilho (noooooojo!) e já tinha andado à procura dele mas só hoje encontrei. Gosto de Eugénio de Andrade, e este é muito apropriado a "nós" :o)
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