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Deve haver algo que me está a escapar. A Câmara de Lisboa suspendeu a montagem da Feira do Livro e considera o cancelamento do subsídio atribuído à APEL porque estes não entregaram o layout dos pavilhões? Porque estes se estão a recusar a montar pavilhões diferenciados para o grupo Leya? E porque raio o grupo Leya deveria ter pavilhões diferentes do resto das editoras? É duma feira do LIVRO que falamos, ou duma feira de ver quem é melhor, quem representa o quê, quem tem mais dinheiro, que manda mais? Os senhores da Leya - em vez de pensarem nos interesses da população, de quem faz da ida à feira todos os anos um "evento", que adora o passeio pelo Parque enquanto passa os olhos e as mãos pelos livros, quer compre um, dez ou zero (porque, sim, já não compensa propriamente assim tanto deixar a compra de livros para a feira) - ponderam não participar porque não têm os pavilhões que queriam e consequentemente a Câmara de Lisboa diz que o evento já não é de interesse público. Não estou a dizer que a malta da APEL são uns santinhos, uns desgraçados. No fundo todos pensam é no dinheiro. Não é em nós, que podemos ficar sem a nossa Feira.
(foto: Publico.pt)
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