leave no trace, only footsteps
Este domingo, para aproveitar o fresco e pouco solarengo dia, resolvemos (eu, o P., a S. e o N.), em vez de ficar em casa com uma ventoinha a deitar ar fresco e estirados no sofá a ver um filmeco, ir fazer Geocaching!
Ahahahahahahaha, estão vocês agora a pensar, a rapariga enlouqueceu!! :op Não, mas dá a ideia que sim. Passo a explicar:
Claro que o dia não estava nada fresco…. Mas já tínhamos adiado por umas 2 vezes e então desta tinha que ser. Uns amigos convenceram-nos a ir com eles fazer geocaching, e resumidamente de que trata esta coisa? De ir à procura, na cidade ou no campo, algures pelo mundo, de uma 'cache', munidos apenas de um GPS que indica as coordenadas onde a mesma se encontra. A 'cache' pode ir de caixas de rolos fotográficos a tupperwares de menor ou maior dimensão, e lá dentro pode conter os mais variados items, cujo objectivo é serem trocados por outros que levemos conosco. Tem também sempre um livrito/bloco de notas para deixarmos as nossas impressões sobre a 'cache', a sua localização, etc. Existem milhares de 'caches' pelo mundo fora, em Portugal são mais de 600, e em sítios inesperados. Ao vosso lado na rua pode estar uma e vocês passam lá todos os dias…
Desta vez, rumámos a Sintra. Tínhamos pedido uma 'cache' de dificuldade baixa, dado que era a nossa primeira vez, mas aconteceu que, não tendo conseguido à primeira localizar o ponto de partida, resolveram mostrar-nos outra que eles já tinham feito. Ora pois, lá estivemos a trepar no meio do mato, por pedras gigantescas, folhas e troncos… E aqui a mariquinhas a pensar: ai a bicharada toda que anda para aqui! Agarro-me àquele ramo e assim não caio, ou lembro-me das teias de aranha que lá estão e prefiro ir pela ribanceira abaixo??? ;o) Enfim. Este percurso foi duro, mas curto. E lá demos com a caixita tupperware, com umas bugigangas lá dentro. Eu tinha levado um livrito para aproveitar e fazer “propaganga” ao BookCrossing mas infelizmente não coube dentro de nenhuma das caixas :(
Voltámos – e acreditem que a descida é pior porque o chão escorrega perigosamente debaixo dos nossos pés… - e fomos então à procura da 'cache' inicialmente prevista. Ainda ninguém a conhecia, pelo que dar com o sítio exacto de onde devíamos começar não foi fácil. Sim, o GPS indicava que era ‘x’ metros à direita, mas dado que à direita não havia caminho, era preciso procurar!! Mas conseguimos. E aí foi começar a subir, afastar a vegetação (lembram-se do Richard Attenborough nos seus programas de natureza?! Éramos nós :op), usar os degraus naturais criados pelas pedras, voltar atrás quando se percebia que o GPS não sabia indicar que por ali não dava, até chegar a um miradouro natural, escondido por detrás de uma rocha e de muitos arbustos, com uma vista de tirar a respiração (ou melhor, tirava a respiração se eu ainda a tivesse depois da caminhada!!). Lá andaram a esgravatar debaixo de folhas e pedras à procura da nova caixa – aí não meti eu as minhas mãozitas - e lá estava ela…
Sinceramente não sei como aguentei o caminho de volta. Não estando habituada a grande exercício físico, e principalmente dum calibre fora do normal, juntando ao calor que se sentia apesar da sombra abundante, a minha pouco resistência esteve quase a deixar-me no meio da mata… Não fiquei muito preocupada porque se acontecesse, tomava-se nota das minhas coordenadas e podiam vir depois alimentar-me! LoL! Acho que o que me aguentou foi o pensamento nos belos travesseiros da Periquita, que nos esperavam na vila e que, só vos digo, estavam quentinhos e infelizmente só comi um!!!
Hoje, quase não me mexo, é verdade. Dói-me o corpo todo, especialmente as pernas, e nem consigo andar direita porque os músculos dobram para os sítios errados… Mas gostei muito. Fui até de quem gostou mais, dos “iniciados”, coisa que me espanta dado que não sou fã de grandes esforços e menos ainda da vida no mato! Mas achei a experiência muito gira, andar por caminhos nada habituais, seguir um sinal num aparelho, mais do que o encontrar da caixita. Fiquei um pouco orgulhosa de mim pelo que exigiu a nível físico… E acho que ajudou à dieta :op (ahem, tirando os travesseiros….)
Mas a próxima que seja um pouco mais suavezita, sim????
Podem procurar no site do Geocaching, e se nos quiserem espreitar no meio do desconhecido, estamos aqui.
Ahahahahahahaha, estão vocês agora a pensar, a rapariga enlouqueceu!! :op Não, mas dá a ideia que sim. Passo a explicar:
Claro que o dia não estava nada fresco…. Mas já tínhamos adiado por umas 2 vezes e então desta tinha que ser. Uns amigos convenceram-nos a ir com eles fazer geocaching, e resumidamente de que trata esta coisa? De ir à procura, na cidade ou no campo, algures pelo mundo, de uma 'cache', munidos apenas de um GPS que indica as coordenadas onde a mesma se encontra. A 'cache' pode ir de caixas de rolos fotográficos a tupperwares de menor ou maior dimensão, e lá dentro pode conter os mais variados items, cujo objectivo é serem trocados por outros que levemos conosco. Tem também sempre um livrito/bloco de notas para deixarmos as nossas impressões sobre a 'cache', a sua localização, etc. Existem milhares de 'caches' pelo mundo fora, em Portugal são mais de 600, e em sítios inesperados. Ao vosso lado na rua pode estar uma e vocês passam lá todos os dias…
Desta vez, rumámos a Sintra. Tínhamos pedido uma 'cache' de dificuldade baixa, dado que era a nossa primeira vez, mas aconteceu que, não tendo conseguido à primeira localizar o ponto de partida, resolveram mostrar-nos outra que eles já tinham feito. Ora pois, lá estivemos a trepar no meio do mato, por pedras gigantescas, folhas e troncos… E aqui a mariquinhas a pensar: ai a bicharada toda que anda para aqui! Agarro-me àquele ramo e assim não caio, ou lembro-me das teias de aranha que lá estão e prefiro ir pela ribanceira abaixo??? ;o) Enfim. Este percurso foi duro, mas curto. E lá demos com a caixita tupperware, com umas bugigangas lá dentro. Eu tinha levado um livrito para aproveitar e fazer “propaganga” ao BookCrossing mas infelizmente não coube dentro de nenhuma das caixas :(
Voltámos – e acreditem que a descida é pior porque o chão escorrega perigosamente debaixo dos nossos pés… - e fomos então à procura da 'cache' inicialmente prevista. Ainda ninguém a conhecia, pelo que dar com o sítio exacto de onde devíamos começar não foi fácil. Sim, o GPS indicava que era ‘x’ metros à direita, mas dado que à direita não havia caminho, era preciso procurar!! Mas conseguimos. E aí foi começar a subir, afastar a vegetação (lembram-se do Richard Attenborough nos seus programas de natureza?! Éramos nós :op), usar os degraus naturais criados pelas pedras, voltar atrás quando se percebia que o GPS não sabia indicar que por ali não dava, até chegar a um miradouro natural, escondido por detrás de uma rocha e de muitos arbustos, com uma vista de tirar a respiração (ou melhor, tirava a respiração se eu ainda a tivesse depois da caminhada!!). Lá andaram a esgravatar debaixo de folhas e pedras à procura da nova caixa – aí não meti eu as minhas mãozitas - e lá estava ela…
Sinceramente não sei como aguentei o caminho de volta. Não estando habituada a grande exercício físico, e principalmente dum calibre fora do normal, juntando ao calor que se sentia apesar da sombra abundante, a minha pouco resistência esteve quase a deixar-me no meio da mata… Não fiquei muito preocupada porque se acontecesse, tomava-se nota das minhas coordenadas e podiam vir depois alimentar-me! LoL! Acho que o que me aguentou foi o pensamento nos belos travesseiros da Periquita, que nos esperavam na vila e que, só vos digo, estavam quentinhos e infelizmente só comi um!!!
Hoje, quase não me mexo, é verdade. Dói-me o corpo todo, especialmente as pernas, e nem consigo andar direita porque os músculos dobram para os sítios errados… Mas gostei muito. Fui até de quem gostou mais, dos “iniciados”, coisa que me espanta dado que não sou fã de grandes esforços e menos ainda da vida no mato! Mas achei a experiência muito gira, andar por caminhos nada habituais, seguir um sinal num aparelho, mais do que o encontrar da caixita. Fiquei um pouco orgulhosa de mim pelo que exigiu a nível físico… E acho que ajudou à dieta :op (ahem, tirando os travesseiros….)
Mas a próxima que seja um pouco mais suavezita, sim????
Podem procurar no site do Geocaching, e se nos quiserem espreitar no meio do desconhecido, estamos aqui.
12 comments:
ena isso parece-me o máximo
já tinha ouvido falar de algo parecido mas sem GPS e com carimbos! :)
É giro sim! Mas sem GPS não há safa :op
Isso deve ser muito giro! Uma vez fiz uma prova de orientação cá na Tapada mas ia com uma colega minha de Educação Física, isto foi no tempo em que ainda tinha alguma preparação física... se fosse agora caía ao segundo passo. Mas com uma calor destes??? Ganda mulher!!!
Quanto ao Blogger, apanhei-lhe a manha. Primeiro escrevia os textos e depois uploadava as imagens. Descobri que se os textos forem grandes, ele não deixa pôr imagens. Assim sendo, comecei a fazer ao contrário: primeiro as imagens, depois o texto e tem resultado.
Lindo! Programa fantástico!
Eu cá acho que te portaste muito bem. Não só pela prova física como também por teres vencido o receio à bicharada que temias encontrar pela frente!
Deve ter sido uma tarde mesmo muito bem passada!
:)
Sabem que por acaso acho que tem estado + calor em minha casa do que estava na serra de Sintra ;)
De qq modo, estou de rastos ainda, principlalmente o músculo superior da perna esquerda, que nem andar direita consigo!!!
Quanto à questão das fotos no blogger, é bem capaz de ser isso sim, obrigada L.!! Para a próxima já sei :o)
Isso é que foi aventura!!!!
Parece mto giro sim senhora...mas não há disso sem ter que andar a fazer escaladas e afins?!
Não percebi mto bem é isso das caixas! Levas a prenda que está lá e deixas outra para a próxima pessoa é?!
Sim, há muitas de cidade, e variam entre a dificuldade do terreno, ou então são enigmas, e por aí fora. Ontem descobri que há uma mesmo aqui ao pé, a ver se lá vamos um dia destes ;)
As caixas têm coisas lá dentro, bonequitos, carrinhos de brincar, porta chaves, etc. Há uns objectos especiais, com uma etiqueta, cujo objectivo é circularem de cache em cache, podem ser bonequitos de peluche pequenos, moedas, etc. A ideia é que se levares alguma coisa do que lá está (que não é obrigatório) tens de deixar algo em troca. E podes deixar sem tirar. Fazes um "log" do que tiraste e puseste, e também é suposto indicares no site.
Segundo um amigo meu que faz geocaching já há bastante tempo, existe uma cache de bookcrossing algures em Lisboa (perto da Praça de Espanha, se bem me lembro).
Também já ouvi qq coisa sobre isso, e, não sabendo se é a mesma ou não, há uma mesmo na Praça de Espanha :)
Ela há com cada uma...
Desconhecia completamente esta!
Ele há com cada uma...
Desconhecia completamente esta!
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