o código

Ontem fui ver o Código daVinci. A história já não é novidade para ninguém (talvez só para as 2 ou 3 pessoas no mundo que não leram o livro...) mas mesmo assim estava realmente curiosa para ver o filme, até me sentia ansiosa e pensava como iria fazer se não apanhasse bilhetes.
E repete-se a história de sempre: o livro é bastante melhor. Sim, o filme está fiel com excepção de uma ou outra coisa que na generalidade não faz grande falta; sim, é um excelente thriller onde está sempre a acontecer qualquer coisa; sim, o Tom Hanks surpreendeu-me e considero-o muito bem no papel de Robert Langdon. Fora do que é normal vermos o Tom, mas como já no livro considero o Langdon um bocadinho mariquinhas, não podíamos exigir mais do Tom :op Pelo contrário, foi a Audrey Tatou que achei fraquinha, mas também pode ser que tendo-a visto apenas como Amélie, tenha aquela personagem extraordinária gravada na minha mente.

É normal que em livros de que gostámos muito (sejam eles boas obras literárias ou não), o filme nos desiluda sempre um bocadinho, mas não senti aquela emoção e desafio contantes que tive ao ler o livro, que me faziam correr à procura de imagens de quadros, medir a distância dos meus braços, e ficar a pensar: e se afinal foi mesmo assim???

Mesmo assim, dou-lhe um 7, em 10. Só me faltou mesmo foi as pipocas ;o)